Neste momento, o nível de radiação presente no ar, água, vegetais e água do mar na área em volta de Fukushima está no mesmo nível do máximo que registado em Chernobyl no desastre de 1986.
Os reguladores chineses avançam que o nível foi aumentado de 5 para 7, sendo que esse é o mais elevado na escala internacional que é regulada pela Agência Internacional da Energia Atómica.
A nova classificação significa que se está perante «um grande desastre» o que inclui efeitos generalizados sobre o ambiente e sobre a saúde.
As autoridades japonesas explicam, no entanto, que o calor despoletado pela explosão de Chernobyl terá sido muito mais prejudicial para a saúde humana do que a radiação que está a envenenar Fukushima.
A revisão dos níveis acontece um dia depois de o Governo ter adicionado à lista de locais que os japoneses devem abandonar para não ficarem expostos à radiação de longo-termo mais cinco comunidades.
Os habitantes de uma vila a cerca de 40 quilómetros da central estão chocados com a notícia de que devem abandonar as suas casas. Mas o pior pode ainda estar por vir, pois as autoridades do país deixam desde já o aviso de que se as fugas de radiação continuarem o nível pode vir a ser superior ao do desastre da central russa.
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